AS TRÊS JANELAS DA MENTE
O pensamento é que dá vida ao intelecto humano. O pensamento funciona
como uma espécie de tijolo básico a partir do qual se assentam o consciente e o
subconsciente, que são os dois grandes pilares da mente humana.
A parte consciente da mente, que representa a capacidade de escolher, é
composta pela tríade:
·
Eu sei o que faço ;
·
Eu quero fazer o que faço; e
·
Eu de fato sou livre para fazer o que faço.
Significando que tenho plena capacidade de escolha, autodeterminação e
consciência crítica em relação ao que ocorre comigo.
Já na outra ponta do pensamento (segundo a parapsicologia Sistema Grisa)
está o subconsciente que age autonomamente, sem pedir licença ao consciente,
daí o fato de muitas vezes se pensar também aquilo que não se quer
pensar.
É no terreno do subconsciente que, segundo Cury, está localizado o gatilho da memória, disparando milhares de vezes dando os primeiros significados às imagens, aos sons e as formas de tudo o que ouvimos, vemos, sentimos e tocamos.
É no terreno do subconsciente que, segundo Cury, está localizado o gatilho da memória, disparando milhares de vezes dando os primeiros significados às imagens, aos sons e as formas de tudo o que ouvimos, vemos, sentimos e tocamos.
Ao estudar mais sobre o assunto se descobre que, quando este gatilho da
memória, que parte do subconsciente, por
alguma razão é acionado, automaticamente se abre uma janela, dando início à
construção do pensamento, resultando na assimilação de informações que podem
demandar no surgimento de fobias, preconceitos, etc.
Segundo Cury após o disparo de um gatilho o cérebro têm fração de segundos
para que o consciente tome as rédeas do fato e seja capaz de restabelecer o
equilíbrio psíquico e emocional.
A partir daí é que entram em campo no jogo da mente as três janelas,
definidas por Cury como:
Janelas neutras
Correspondem a mais de 90%
de todas as áreas da memória. Contêm milhões de informações “neutras”, em tese,
sem conteúdo emocional, tais como números, endereços, telefones, informações
escolares, dados corriqueiros, conhecimentos profissionais.
Todas as informações
existenciais registradas no córtex cerebral, desde a aurora da vida fetal até o
último fôlego, estão nessas janelas. Devemos então fazer uma pergunta: essas
informações acumuladas são apagadas ou substituídas espontaneamente com o
tempo?
É difícil dizer se são
substituídas ou ficam inacessíveis. Como o fenômeno Registro Automático da
Memória arquiva milhares de informações por dia, milhões por ano, é factível
que uma parte seja necessariamente substituída. O “passado” é reorganizado pelo
“presente”, o “fui” pelo “sou”. Mas, muito provavelmente, milhões de dados do
passado, organizados eletronicamente nas células do córtex cerebral, ficam
arquivados não no centro consciente, que chamo de Memória de Uso Contínuo
(MUC), e sim na imensa periferia da memória, que chamo de Memória Existencial
(ME).
Tenho segurança em dizer
isso porque, quando uma pessoa atravessa uma degeneração cerebral, como o mal
de Alzheimer, áreas importantes da MUC são desorganizadas ou apagadas. E, ao
mesmo tempo que ocorre esse acidente intelectual, liberta-se o acesso a
informações antes “quase” inacessíveis, como as da primeira infância, o que
leva o paciente a ter recordações e atitudes inerentes a esse período.
Janelas killer
Correspondem a todas as
áreas da memória que têm conteúdo emocional angustiante, fóbico, tenso,
depressivo, compulsivo. São as janelas traumáticas ou zonas de conflito.
Killer, em inglês, significa “assassino”. Assim, como o próprio nome diz, são
janelas que assassinam não o corpo, mas o acesso à leitura de inúmeras outras janelas
da memória, dificultando ou bloqueando respostas inteligentes em situações
estressantes.
Quando o gatilho encontra
tais janelas – uma janela fóbica, por exemplo –, por mais absurdo que seja o
objeto fóbico (um beija-flor ou uma borboleta), o volume de tensão é tão grande
que bloqueia o acesso a milhares de janelas, fazendo que o Eu seja prisioneiro
dentro de si mesmo, incapaz de dar uma resposta lógica. Por isso, mesmo
intelectuais, quando estão sob um ataque de pânico ou outra fobia, ficam
irreconhecíveis, têm reação desproporcional, incoerente e ilógica.
Janelas killer são janelas
que controlam, amordaçam, asfixiam a liderança do Eu.
Há vários subtipos de
janelas killer, como as janelas do mau humor, ciúme, raiva, pessimismo, impulsividade,
alienação, fobias, excesso de autoconfiança e dependência.
Algumas janelas não são
apenas traumáticas, são estruturais ou “duplo P” e sequestram o Eu do sujeito.
Duplo P quer dizer duplo poder: poder de encarcerar o Eu e poder de expandir a própria
janela ou a zona de conflito; em outras palavras, o poder de adoecer o ser
humano. As janelas killer duplo P são construídas a partir de estímulos
intensamente estressantes, como traição, humilhação pública, ataques de pânico,
falência financeira.
Devemos nos mapear e
perguntar quais são as janelas killer mais importantes que furtam nossa
tranquilidade, nosso prazer de viver, nossa saúde emocional, nossa
criatividade, nosso autocontrole. Devemos fazer incursões com coragem em nossa
psique e indagar se temos janelas killer duplo P que amordaçam nosso Eu e
asfixiam nossas habilidades emocionais e intelectuais. Todos devemos saber que
não é possível deletar as janelas killer, mas é possível reescrevê-las.
Janelas light
Correspondem a todas as
áreas de leitura que contêm prazer, serenidade, tranquilidade, generosidade,
flexibilidade, sensibilidade, coerência, ponderação, apoio, exemplos saudáveis.
As janelas light, como seu significado em inglês (luz, acender) indica,
“iluminam” o Eu para o desenvolvimento das funções mais complexas da
inteligência: capacidade de pensar antes de reagir, colocar-se no lugar do
outro, resiliência, criatividade, raciocínio complexo, encorajamento,
determinação, habilidade de recomeçar, proteger a emoção, gerenciar pensamentos.
O grande exercício a se fazer é evitar que as janelas traumáticas tomem
as rédeas da mente, vivendo-se da maneira mais equilibrada e prazerosa
possível.
Você já olhou pela janela da sua mente hoje? O que viu?
Francisco Schork - Parapsicólogo Clínico e Institucional
Francisco Schork - Parapsicólogo Clínico e Institucional
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