EVOLUÇÃO ESPIRITUAL


Evolução Espiritual – cp. 4

Livro: Psicoterapia à luz do Evangelho de Jesus
Alírio de Cerqueira Filho


O processo de evolução é uma lei divina a qual todos estamos submetidos.
“Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” Mt.5:48
“Porque o Filho do Homem veio salvar o que se tinha perdido {...} Mt. 18:11 a 17
Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses” João, 10:34
Jesus deixa muito claro a nossa destinação: a perfeição relativa para nos conduzirmos a Deus, que não quer que nenhuma de suas criaturas se perca.


O milagre da vida

Por mais que a mente humana interrogue a respeito da vida, na atual conjuntura do conhecimento intelectual, embora inegavelmente vasto, difícil se torna encontrar as respostas adequadas que lhe facilitem apreender todo o seu sentido e significado.
o milagre da vida é complexo e, por isso mesmo, o seu ponto de partida somente pode ser encontrado no Criador que a elaborou e a vem conduzindo através de bilhões de anos, produzindo na sua estrutura as indispensáveis adaptações, desdobramentos, variações...
No que diz respeito à vida humana em si mesma, detectamos sua gênese no Psiquismo Divino, que a concebeu e a inspira, proporcionando-lhe a energia de que se nutre, que a impulsiona ao crescimento através das multifárias reencarnações do Espírito imortal, também denominado princípio inteligente do Universo. Simples, na sua constituição, liberta as complexidades que se lhe fazem necessárias para o crescimento, qual semente que se intumesce no seio generoso do solo, a fim de alcançar o vegetal que é a sua fatalidade, ora dormindo no seu íntimo.
Ignorante quanto à sua destinação, desperta para a própria realidade mediante as experiências intelectuais e vivências morais que o capacitam para a conquista da plenitude.
Esse processo de evolução, no entanto, é assinalado por desafios, cada vez mais graves e significativos, quanto mais se lhe desdobram as faculdades e o discernimento.
O desabrochar dos valores internos é, de certa maneira, dilacerador em todas as espécies vivas.
A luta se lhe faz, portanto, intensa, sem quartel, avolumando-se na medida da capacidade de resistência e de esclarecimento que lhe facultam as vitórias.
Viver é um desafio sublime, e realizá-lo com sabedoria é uma bem-aventurança que se encontra à disposição de todo aquele que se resolva decididamente por avançar, autossuperar-se e alcançar a comunhão com Deus.
Joanna de Ângelis – Vida Desafios e Soluções – prefácio

Problemas da Evolução

A criatura humana, de alguma forma fadada à perpetuação da espécie e à plenificação, encarna-se, reencarnar-se, repetindo as façanhas existenciais até atingir o clímax que a aguarda. Em cada etapa nova remanescem as ocorrências da anterior, em cadeia sucessória natural. E através desse mecanismo os êxitos abrem espaços a conquistas mais amplas e complexas, assim como o fracasso em algum comportamento estabelece processos que impõem problemas no desenvolvimento dos cursos que prosseguem adormecidos.
Esmagada pelas evocações inconscientes do agravamento da experiência, ou sem elas, a criatura caracteriza-se, psicologicamente, por atitudes de ser fraco ou forte, como decorrência do treinamento na luta a que foi submetida, podendo, bem ou mal, enfrentar os dissabores ou as propostas de crescimento e graças a essa conduta se torna feliz ou atormentada.
Ninguém se encontra isento do patrimônio de si mesmo como resultado dos próprios atos. São eles os responsáveis diretos por todas as ocorrências da marcha evolutiva o que constitui grande estímulo para o ser, liberando-o dos processos de transferência de responsabilidade para outrem ou para os fatores circunstanciais, sociais, que normalmente são considerados perturbadores.   
É lícito e natural que cada pessoa se considere humana, isto é, com direito aos erros e aos acertos, não incólume (sem lesão), não especial.
Quando erra, repara; quando acerta, cresce.
A evolução ocorre através de vários e repetidos mecanismos de erro e acerto, desde os primeiros passos até a firmeza de decisão e de marcha.
Vamos estudar a evolução daqueles que não seguiram o caminho do bem para servir de reflexão a muitos de nós que ainda relutamos entre a dualidade bem e mal.
“Os sãos não necessitam de médicos, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento” Mc. 2:17

Joanna de Ângelis -Autodescobrimento Uma Busca Interior pg. 25


Diferença Entre Dor e Sofrimento

A dor é um mecanismo natural que é deflagrado como um preservação para manutenção da vida e do tropismo (aproximação) do amor. Ela surge quando alguma coisa sai do seu equilíbrio.
A dor existe devido à evolução que o Ser Humano se encontra.
“A mim que outrora era blasfemo, perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, porque, agi por ignorância, na incredulidade. (I Timóteo, 1:13)
“Não vejas a dor como castigo divino, mas como lição a ser aprendida.
Deus sabe da infância espiritual das criaturas humanas.
Ele é Misericórdia Infinita, não castiga ninguém e perdoa incondicionalmente a tudo e a todos.
Tuas dores são manifestação de tuas atitudes e pensamentos negativos.
As leis divinas não são de reprimenda e condenação; ao contrário, agem de forma amorosa e instrutiva.
Quem te pune é você mesmo; quem te constrange são os modos de pensar e de proceder diante da vida.” – Livro: Um novo modo de entender uma nova forma de viver – Hammed (Tuas Dores – cap. 28)

A dor é igual para todos.
Normalmente temos três formas de lidar com a dor, duas posturas egoicas extremistas de polaridades passivas ou reativas, que produzem sofrimento e uma essencial, equilibrada, proativa que nos liberta do sofrimento. 

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