A CONQUISTA DE SI MESMO


A CONQUISTA DE SI MESMO

A conquista de si mesmo resulta, do amadurecimento psicológico, pela racionalização dos acontecimentos, e graças às realizações da solidariedade, que facultam a superação das provas e dos sofrimentos, os quais passam então a ter um comportamento filosófico dignificante  - instrumento de valorização da vida – ao invés de serem castigos à culpa oculta, jacente no mundo íntimo.
A libertação dessa consciência doentia facilita o entendimento do mecanismo da responsabilidade no comportamento que estabelece o lema: A cada um conforme o seus atos, segundo ensinou o Terapeuta Galileu.
Senhor do discernimento, o homem descobre que colhe de acordo com o que semeia, e que tudo quanto lhe acontece, procede, não tendo caráter castrador ou punitivo. Sente-se emulado a gerar novos futuros efeitos, agindo com consciência e produzindo com equidade. Tal conduta proporciona-lhe a alegria que provém da tranquilidade da realização, considerando que sempre é tempo de reparar, e postergação é lhe prejuízo para a economia da sua plenificação.
O homem que se conquista supera os mecanismos de fuga, de transferência de responsabilidade, de rejeição e outros, para enfrentar-se sem acusação, sem justificação, sem perdão.
Descobre a vida e que se encontra vivo, que hoje é o seu dia, utilizando-o com propriedade e sabedoria.
Não tem, passado, nem futuro, neste tempo intemporal da realidade terrestre, e a sua é uma consciência atual, fértil e rica de aspirações, que busca a integração na Cósmica, que já desfruta, vivendo-a nas expressões do amor a tudo e a todos intensamente.
A conquista de si mesmo é lograda mediante o querer.
Jesus afirmou que se poderia fazer tudo quanto Ele faz, se se quisesse, bastando empenhar-se e entregar-se à realização. Pata tanto, necessário seria a fé em si mesmo, nos valores intrínsecos, que seriam desenvolvidos a partir do momento da opção.
Francisco de Assis, o santo, assim quis e o conseguiu.
Apóstolos do bem, da ciência e da fé, do pensamento e da ação quiseram, e o lograram.
Homens e mulheres anônimos entregaram-se aos ideais que lhes vitalizaram as existências e, superando-se, autoconquistaram-se.
A conquista de si mesmo está ao alcance do querer para ser, do esforçar-se para triunfar, do viver para jamais morrer...
Livro: O Ser Consciente – Joanna de Ângelis – Cap. 10





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